"Era tão bom que existisses...
Quando te imagino
Não penso de que cor seriam os teus olhos
ou os teus cabelos.
Isso que importa?
Ah! Mas era tão bom que existisses...
Iriamos os dois
Passear ao acaso pelas ruas,
Sentir o vento baloiçar as searas.

Era tão bom que existisses...
Talvez não te importasses
Que eu seja feia,
Tenha uns cabelos lisos e sem brilho,
Um vestido velho e sem graça...

Não te importavas, não.
Porque tu, se existisses,
Olhando bem no fundo dos meus olhos
Neles saberias descobrir
Tudo o que vive em mim e te não sei dizer"

Mª.Eugénia Cunhal - Silêncio de Vidro

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